Por Leandro Chaves
Amigo internauta, o Paixão Clubística abre hoje uma série de textos em homenagem aos eleitos como melhores do Brasileirão 2011.
E lá vamos nós, com a difícil missão de falar sobre o que é ser o número UM, o primeiro de todos. Aquele que fica tão solitário com tamanha distância aos demais. O que vai de herói a vilão em alguns segundos e vice-versa. O estraga prazer da maior emoção do futebol. O guardião do lugar mais cobiçado entre todos os jogadores. Essa é a vida de um goleiro e certamente foi a vida de Jefferson ao longo do temporada.
Ainda que eu discorde e ache que Fernando Prass, do Vasco, é quem deveria ficar com o troféu. Acredito que a premiação da CBF acabou sendo, de certa forma, uma maneira de não contrariar as últimas convocações de Mano Menezes. Mas é exatamente neste ponto que brindo ao ótimo Jefferson.
O arqueiro do Botafogo, certamente, viveu sua melhor temporada embaixo das traves. Fez belíssimas defesas e chegou ao auge com três atuações impecáveis com a camisa da Seleção Brasileira. Em uma delas pegou até pênalti, contra o México e fez o Brasil sonhar em reescrever uma histórica trágica, com um final feliz. Como?
Novamente um goleiro negro, novamente uma Copa do Mundo em casa. Mais uma vez o Maracanã lotado, mais uma final. De novo o camisa um é carioca. Se Barbosa foi o maior injustiçado em 1950 e se tornou o vilão da tragédia brasileira, 2011 nos faz sonhar com Jefferson podendo ser mais um dos heróis do Hexa, em 2014.
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