Já imaginou ver Barça e Santos disputando o 3º lugar? |
Por Alessandro Lefevre
É normal que a imprensa brasileira trate como evidentes os times que chegarão à final do Mundial de Clubes. Só se fala em Barcelona e Santos. É o óbvio. Num torneio que reúne o campeão local - neste caso um time japonês - e os melhores times da Oceania, da Ásia e da África, é natural que os sul-americanos e os europeus sejam os favoritos. Tanto é que já entram nas semifinais da competição. Mas o Mazembe, em 2010, mostrou que o óbvio não entra em campo. No futebol são onze contra onze.
É normal que a imprensa brasileira trate como evidentes os times que chegarão à final do Mundial de Clubes. Só se fala em Barcelona e Santos. É o óbvio. Num torneio que reúne o campeão local - neste caso um time japonês - e os melhores times da Oceania, da Ásia e da África, é natural que os sul-americanos e os europeus sejam os favoritos. Tanto é que já entram nas semifinais da competição. Mas o Mazembe, em 2010, mostrou que o óbvio não entra em campo. No futebol são onze contra onze.
E será que o Santos realmente conhece o Kashiwa Reysol, adversário da próxima quarta-feira? O Raio-X feito pelo Paixão Clubística mostra que a equipe japonesa, treinada pelo eternamente contestado Nelsinho Baptista, baseia seu jogo em dois pilares. O primeiro é o goleiro Takanori Sugeno, 27. Seguro, ele pode ser a esperança japonesa numa decisão por pênaltis. O arqueiro é o recordista em minutos sem sofrer gol na J-League: são 770min - feito que conquistou em 2006, pelo Yokohama. O outro pilar está no meia-atacante Leandro Domingues, 28. O brasileiro foi o artilheiro do Kashiwa no título de campeão japonês neste ano e já marcou um golaço, nas quartas-de-final, contra os mexicanos do Moterrey (veja no vídeo abaixo). Além disso, é bom lembrar que os japoneses podem se sentir mais à vontade por atuarem em casa.
Mas a maior zebra do torneio é mesmo o Al-Sadd, do Catar. O campeão asiático não desperta medo algum no Barcelona. Mas é aí que mora o perigo. Se o time catalão entrar de salto alto, pode ser surpreendido na bola aérea, especialidade do Al-Sadd e principal dificuldade dos comandados de Pepp Guardiola. Nada, nada, o Al-Sadd é o maior campeão da história no Catar, embora esteja em um jejum de quatro anos sem títulos nacionais. Com a conquista da Liga dos Campeões da Ásia, o técnico Jorge Fossati, ex-Inter, conseguiu continuar no cargo. Quando tinha sua permanência em xeque, o goleiro Saqer pegou duas cobranças na decisão por pênaltis diante do Jeonbuk Motors, da Coreia, e garantiu o título. Será que dá pra arrancar um empate contra o Barcelona e torcer pro goleirão brilhar de novo?
E aí, vamos ter zebras desfilando pelo Mundial?
E aí, vamos ter zebras desfilando pelo Mundial?
Abram os olhos, Muricy e Guardiola... Os azarões querem azedar o chopp. Veja abaixo como foram as classificações dos dois times às semifinais do torneio:
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