Por Arthur Quezada
Nasci em 1989, não vi o Doutor Sócrates jogar. Fundamental dizer isso antes de tecer um comentário em homenagem ao líder da democracia corintiana. Assim como grandes gênios da música, da literatura, da arte... o Doutor Sócrates foi um gênio do futebol. E não é por acaso que, mesmo sem vê-lo em campo, o seu nome atravessa gerações, como sinônimo de genialidade pura, de futebol arte, de desdém por seus adversários.
Imortalizado por seus toques de primeira, muitos deles de calcanhar, com uma categoria sem igual, Sócrates tornava o que era difícil, fácil. Jogava com o corpo ereto, era aquele tipo de jogador que os mais antigos diziam: “Não suja nem o calção”. Tranqüilo, preciso e formidável.
No Corinthians ídolo eterno. Liderou uma geração chamada de democracia corintiana, na década de 1980, uma época em que os brasileiros estavam sedentos por liberdade, por novas ideias, que quebrassem paradigmas e o Doutor foi um interlocutor deste momento. Na bola e no discurso, Sócrates marcou uma geração, os títulos alvinegros (Paulistas) vieram, o reconhecimento também e a paixão do Doutor pelo clube se eternizou a partir daquele momento.
Na seleção foi capitão de uma geração de craques. Na Copa de 1982, também cumpriu sua sina de líder e com a braçadeira de capitão esteve à frente de nomes como Zico, Falcão, Eder, Junior dentre outros. Era ídolo nacional.
Quis o destino que o Magrão nos deixasse justamente no dia em que o Corinthians foi penta campeão brasileiro. Não quis dar motivo de tristeza ao torcedor corintiano nem no dia de sua morte. O minuto de silêncio hoje no Pacaembu me emocionou. Todos no estádio com o braço erguido, punhos fechados, lágrimas nos olhos... Realmente sem palavras.
Imortalizado por seus toques de primeira, muitos deles de calcanhar, com uma categoria sem igual, Sócrates tornava o que era difícil, fácil. Jogava com o corpo ereto, era aquele tipo de jogador que os mais antigos diziam: “Não suja nem o calção”. Tranqüilo, preciso e formidável.
No Corinthians ídolo eterno. Liderou uma geração chamada de democracia corintiana, na década de 1980, uma época em que os brasileiros estavam sedentos por liberdade, por novas ideias, que quebrassem paradigmas e o Doutor foi um interlocutor deste momento. Na bola e no discurso, Sócrates marcou uma geração, os títulos alvinegros (Paulistas) vieram, o reconhecimento também e a paixão do Doutor pelo clube se eternizou a partir daquele momento.
Na seleção foi capitão de uma geração de craques. Na Copa de 1982, também cumpriu sua sina de líder e com a braçadeira de capitão esteve à frente de nomes como Zico, Falcão, Eder, Junior dentre outros. Era ídolo nacional.
Quis o destino que o Magrão nos deixasse justamente no dia em que o Corinthians foi penta campeão brasileiro. Não quis dar motivo de tristeza ao torcedor corintiano nem no dia de sua morte. O minuto de silêncio hoje no Pacaembu me emocionou. Todos no estádio com o braço erguido, punhos fechados, lágrimas nos olhos... Realmente sem palavras.
Adeus Doutor ou um até breve...
Parabéns Arthur Quezada,
ResponderExcluirApesar de sua tenra idade, escreveu com propriedade a figura deste ídolo, que sempre será uma unanimidade. Jogou muito, tornou-se imortal, e morreu como muitos grande ídolos, vítima da ânsia desmedida de viver, sem preocupar-se com os limites. Abraços
Porra Quezada, que texto lindo. Parabéns mano!
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