Bandeira de Mello carrega a bandeira da tradição |
Por Felipe Pugliese
Deu Bandeira. Deu Eduardo Bandeira de
Mello nas urnas da Gávea. A maioria dos rubro-negros foi dormir urrando um
“graças a Deus” encharcado de alívio. A pergunta que fica só o demorado tempo
poderá dizer: agora vai?
Ser presidente do Flamengo é
tão importante que comparo o cargo de Bandeira com o ocupado pela corajosa
Dilma Roussef. Ambos lideram nações, porém a do Fla é mais fanática que
qualquer nacionalista de plantão. O torcedor quer saber quem vai fazer dupla de
ataque com Love e não o destino dos royalties do petróleo.
O Flamengo precisa mudar,
abandonar a picaretagem e largar o amadorismo num canto fácil de ser esquecido.
Para isso, o novo mandatário conta com um galinho, conta com o eterno “camisa
dez da Gávea” .
Zico, pelo andar da
carruagem, deve ter participação ativa na nova gestão. Me preocupa tal fato. A
cartolagem é suja e a imagem de um ídolo vale muito, não pode ser manchada.
Não conheço o ambiente
político do Flamengo, mas até mesmo o mais desenformado percebe que é péssimo.
O exemplo está no
Corinthians, que mudou quase todo o corpo de sua diretoria. Renovou. O espelho
do Palmeiras também está aí para ser estudado. Muda a presidência quantas vezes
for, mas inúmeros vírus de antigas direções permanecem.
Peço permissão ao leitor para
modificar o que cantou Cazuza certa vez :
“Flamengo, mostra a sua cara”.
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