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| Ronaldinho já não desfila mais como antes |
Por Alessandro Lefevre
Libertadores: o carnaval da bola. E, como já era de se esperar, o Fluminense venceu ontem, em sua estreia, o fraco Arsenal de Sarandí, da Argentina. Um gol no começo da partida e muita confusão no segundo tempo. Parecia até encontro entre Mancha Verde e Gaviões da Fiel na apuração do carnaval de São Paulo. O técnico Abel Braga, do Tricolor Carioca, disse que Libertadores é isso: briga, raça, juiz que deixa o jogo correr.
Libertadores: o carnaval da bola. E, como já era de se esperar, o Fluminense venceu ontem, em sua estreia, o fraco Arsenal de Sarandí, da Argentina. Um gol no começo da partida e muita confusão no segundo tempo. Parecia até encontro entre Mancha Verde e Gaviões da Fiel na apuração do carnaval de São Paulo. O técnico Abel Braga, do Tricolor Carioca, disse que Libertadores é isso: briga, raça, juiz que deixa o jogo correr.
E por que carnaval da bola? É por causa da bagunça que as torcidas fazem nas arquibancadas - bem parecida com a empolgação da festa mais popular do Brasil. Porque, quando a rede balança, é como se os corações dos torcedores se transformassem na bateria nota 10 do carnaval carioca, a bateria da Estação Primeira de Mangueira. Porque, quando seu time é eliminado, é como se fosse um rebaixamento da sua escola de samba preferida para o grupo de acesso. E, claro, porque quando o brasileiro entra em campo sempre dá samba, gingado e dribles espetaculares.
Dentre os brasileiros, que pela primeira vez na história são seis na fase de grupos da competição, o favorito, a Rosas de Ouro da Libertadores, é o Internacional. Com um time nota 8 - nota 10 do meio pra frente - (Muriel; Elton, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Guiñazu, Tinga, Oscar, D’Alessandro; Dagoberto e Leandro Damião), o Inter tem tudo pra levar o caneco. A equipe ainda tem no banco os carros alegóricos argentinos Dátolo e Bolati, que sabem desfilar no principal torneio do continente.
Pior pra Corinthians (que não tem tradição), Fluminese (igualmente sem tradição), Flamengo (que passa por momento conturbado), Santos (que já não é mais o mesmo... parece que a derrota pro Barça abalou a equipe e a esperança ainda é o mestre-sala Neymar) e Vasco (o segundo principal brasileiro, que é o único que pode surpreender).
Agora é esperar a nota dos jurados. Quem será o campeão?
Brincadeiras e torcida à parte, Alê, acho um tanto leviano você descartar o Corinthians apenas pelo fato de que ele AINDA não tenha vencido a competição.
ResponderExcluirUm time que tem uma defesa sólida, talvez o melhor meio-campo do Brasil e inúmeras alternativas para o ataque.
E digo o mesmo do Flu, que montou um timão para este ano.
Acredito que o Inter seja, somente, a quarta ou quinta força do Brasil na competição.
Fica tranquilo, Tuca.
ResponderExcluirQuem esperou cem anos pode esperar mais cem, não é mesmo?
Em 2006, o time era muito melhor do que o deste ano. Mas um gol contra do bom lateral Coelho eliminou o Timão de novo...
Acho que o Corinthians deste ano é mais equilibrado do que o de 2006, mais completo. Acho que tem o melhor elenco, como o Fluminense. Santos e Inter são os que tem mais tradição, isso é inegável, mas se tradição ganhasse jogo a Espanha não era campeã do mundo. De qualquer maneira, Libertadores é muito difícil de prever. São dois campeonatos distintos, a primeira fase e a segunda fase (basta lembrar que os melhores classificados em 2010 e 2011 caíram nas oitavas - Corinthians e Cruzeiro). No fim, pouco importa tradição ou elenco. O que vale mesmo é ter peito de decidir na hora do vamos ver.
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